Após perder para Joe Biden nas eleições de 2020, Donald Trump e seus aliados iniciaram uma série de processos legais para contestar o resultado. Alguns desses casos chegaram à Suprema Corte dos EUA, onde Trump esperava apoio dos juízes conservadores, mas o tribunal decidiu não julgar seus recursos, com as últimas rejeições ocorrendo quatro meses após as eleições.
Neste ano, enquanto Trump busca novamente a presidência como candidato republicano contra a vice-presidente Kamala Harris, alguns casos já foram levados à Suprema Corte, incluindo um sobre votos pelo correio na Pensilvânia. Esses processos podem indicar uma nova onda de litígios após a eleição, especialmente se Trump perder em uma disputa considerada acirrada.
David Becker, diretor-executivo do Centro para Inovação e Pesquisa Eleitoral, observou que a questão não é se haverá reclamações, mas se o tribunal irá analisá-las, com chances baixas. A Suprema Corte, com uma maioria conservadora, já favoreceu Trump em decisões anteriores e também decidiu que ele tem imunidade contra processos relacionados a suas tentativas de reverter a derrota de 2020. Neste ciclo eleitoral, tribunais em todo o país já registraram 196 contestações em 40 estados, conforme dados do Democracy Docket.